sábado, 22 de janeiro de 2011

Um trabalho para mim!!

Depois de 1 ano e 5 meses em Québec, comecei a trabalhar na área. Procurava empregos em empresas de alimentos e também na universidade como professionnelle de recherche. Depois de muitas tentativas fui chamada para minha 2a. entrevista no Québec (a primeira foi numa empresa de alimentos congelados). E foi no dia seguinte que enviei o currículo. E na mesma hora já soube que estava aprovada!!
Essa professora que me chamou foi a mesma que eu já tinha ido conversar algumas vezes e deixar o currículo. Ela é a diretora do Centro de Pesquisas em Ciência e Tecnologia do Leite (STELA).


Entrei em um projeto que relaciona produtos lácteos com a saciedade que eles causam. Mais especificadamente, estou responsável por adaptar 5 tipos de queijos à um processo de digestão in vitro. Depois disso analisar a viscosidade e proteínas dessa digesta (bolo alimentar).
Além disso tudo, vou melhorar meu francês e aprender um novo vocabulário que não precisei até então.
Estou muito feliz!!

Depois de 1 semana, posso já dizer que o pessoal é muito simpático e foi bastante agradável até agora. Conheci bastante coisa e adorei o que vi. A planta piloto é muito organizada e limpa, dá gosto de ver.

 

O mais interessante de tudo é a forma "self-service" de ser. Como várias outras coisas, a vidraria do laboratório somos nós mesmos que cuidamos. Mas não é à mão, é uma lavadoura especial de lab. Onde colocamos todos os béquers, pipetas, etc e apertamos um botão. Depois voltamos para buscar tudo limpinho e seco.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Lave auto

Quando voltamos da viagem o carro estava um horror de sujeira.

A neve apesar de ser branquinha, na rua e calçadas ela fica bem suja, pois é misturada com sal e pedrinhas que jogam para não escorregar e também derreter, além da sujeira natural de uma rua.

Com isso, a cada vez que entramos no carro, vamos trazendo sal. Por fora então nem se fala....muitas vez no ônibus a janela estava tão suja que não era possível de ver o lado de fora. É como quando se faz um rally...mas a cor é diferente.

Resumindo, quando voltamos precisava fazer alguma coisa para melhorar. Peguei todos os tapetinhos de plástico (do dollarama) e levei para lavar na banheira (afinal não temos tanque). Com um paninho limpei as partes internas e também embaixo da porta. Por dentro ficou bom.
Tudo isso porque aqui não existe lava-rápido no posto, como no Brasil. Aliás, nunca tinha visto um, mas perguntei para o Max e ele me disse onde tinha um.

Fui lá, dentro do posto e me informei como funcionava. Depois de colocar gasolina, vc escolhe na própria tela da bomba se quer a lavagem, e qual tipo. Com o comprovante de pagamento, vai até a entrada do lave auto, que tem uma máquina e coloca o código que apareceu na nota. A porta abre e as instruções de onde colocar o carro aparecem. A lavagem começa (com jatos de agua e sabao). Depois de uns 3 min acaba e ele abre a porta e um secador com 1 min de duração fica ligado e vc anda com o carro devagarzinho para ficar embaixo dele.
Em 4 ou 5 minutos sai dali com o carro limpinho.
Achei incrível como não tinha uma pessoa para fazer nada, apenas máquinas.

O único incoveniente de lavar o carro no pólo norte (normalmente se faz 1x ao ano, depois do inverno), é que precisa prestar atenção na temperatura, pois se estiver muito frio corre o risco de congelar todas as portas (e outras partes) ao sair com o carro levemente úmido.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Viagem aos EUA - Boston

Depois que o Doca e a Tati foram embora, terminamos de nos programar para fazer uma viagem de carro. De Québec à Boston, depois continuando até New York para passar o Ano Novo por lá. No retorno pensávamos em passar em alguma cidade entre Ottawa e Montreal, que não alterava muito o caminho de volta.

Fomos nós (Leandro e Diana), o Fred e a Andrea (também chamada de Maria, por ser portuguesa). Na ida cada um tinha sua malinha, além de sacola de comidas, malinha de emergencia, computador, luvas de neve, cobertores.

Na estrada, indo para Boston, conforme previsto pela metereologia, pegamos uma tempestade de neve. O Fred que dirigiu quase todo o percurso. Em um determinado momento, onde todos estavam dormindo, ele quase parou porque não enchergava nada. Todos acordamos na hora, foi um susto de menos de 1 min. É como neblina, ou uma chuva forte. Em determinado momento não é possível enchergar o carro da frente, nem para onde virar. Para quem nunca tinha dirigido na neve, o Fred foi aprovado na prova prática extrema.
Depois disso só melhorou até limpar o céu....e chegarmos em Boston com neve pelo chão. Apesar de não ser muita, dava para perceber que estava um caos.
No dia seguinte passeamos e vimos durante todo o dia, a limpeza para passagem nos parques, nas ruas, etc.

Gostamos bastante de Boston, e tivemos a impressão de todos serem educados. Fui com a Andrea no espetáculo de ballet Quebra-Nozes do Boston ballet. Foi muito bonito, valeu a pena! Adoro ir em musicais e ballet. Enquanto isso o Fred foi com o Leandro no Hard Rock.