quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Exame de doutorado


Depois de 1 ano de doutorado (com 3 meses de estudo intensivo para o exame), chegou a hora do exame de doutorado.
Na universidade Laval, diferentemente do que conhecíamos no Brasil, após 1 ano se faz um exame com uma banca de 5 professores onde o doutorando é avaliado oralmente sobre diversos assuntos relacionados com a sua formação, não necesariamente seu projeto do doutorado. E após isso, caso aprovado, pode apresentar seu trabalho e responder às perguntas pertinentes a ele feitas pela banca.



Quinta, feira, 30 de setembro de 2010...com dia e hora marcada (exata por sinal), realizei o meu exame de doutorado na ULAVAL, e após mais de 3,5 hs de exame oral, fui aprovado com 100% da nota. Fiquei bastante feliz e realmente tirei um piano das costas, haja visto que esta prova estava, digamos, me atormentando um pouco. Agora, com uma tonelada a menos de pressão, tenho mais 3 anos disponíveis para defender minha tese.
Neste mesmo dia, pegamos o avião rumo ao Brasil. Férias mais do que merecidas depois de um ano tão agitado como este.

domingo, 26 de setembro de 2010

Meu trabalho no Cosmos

Nunca escrevi sobre  meu trabalho no restaurante, então vou contar um pouco....


No começo de agosto, a Cristiane (uma curitibana) estava se preparando para voltar para o Brasil e me chamou para substituí-la no restaurante. Como já estava querendo um trabalho, aceitei na hora e fui com ela algumas vezes para ela me ensinar o que faziam por lá.
Desde então, tenho trabalhado lá toda semana, mas não todos os dias da semana. No começo ia de 2a. à 5a (começa por volta de 15h, até a hora que acaba a lista de coisas do dia - não tem horário certo). Depois comecei a fazer inglês às 2as. e 4as. e então passei a trabalhar as 3as. e 5as. 

O posto de trabalho é "aide-cuisinère", isto é, ajudante de cozinheiro. Ficamos no subsolo do restaurante (que é bem grande) preparando todos os ingredientes utilizados na cozinha. Cortamos legumes, pesamos porçoes, etiquetamos, etc... Muitas vezes com ajuda de máquinas, já que a quantidade é bem grande. Tem várias câmaras frias, freezers, máquina para fazer vácuo, cortadores de tomates, fatiadores.
Tudo isso é preparado para consumo nas 3 unidades do restaurante: Sainte-Foy, Grand-Allée e Lévis.

Já me acostumei com o trabalho e acho bem tranquilo. É muito bom pois sempre conversamos sem parar e trocamos boas informações! Detalhe: em português, pois quase todos nesse horário são brasileiros.

Gosto quando a Giselle vai lá e assim conversamos sem parar, a hora passa rápido!!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Titanic L'Exposition

Hoje fomos à exposição do Titanic que está na cidade desde o começo do verão.
Em 2004, durante nossa viagem na Europa, tinhamos ido em uma do Titanic em Porto, que foi muito interessante.

Adoramos a exposição, com explicações desde o ínicio da construção. Logo no início, cada um recebe o cartão de embarque de uma pessoa que estava no Titanic (foto abaixo) e no fim, na lista de todos os passageiros, descobre-se se a pessoa sobreviveu ou não.

  


No fim descobrimos que nos salvamos. Eu era a Clara, de 42 anos e o Leandro o Edgar Meyer de 28 anos,a mbos de New York.

sábado, 11 de setembro de 2010

Parc National de la Jacques Cartier

Aproveitando mais uma atividade oferecida pelo "Bureau de la vie étudiante", nós fomos ao parque Jacques Cartier. Esse passeio foi bem procurado, quase não conseguimos comprar o ingresso.




Tivemos muita sorte pois estava um dia maravilhoso. Durante os últimos dias parece que São Pedro (ou será Saint-Pierre?) tem ajudado bastante. Durante a semana não foi nenhuma maravilha, mas o final de semana foi caprichado: cheio de sol e céu azul, uma delícia!


O parque fica por volta de 40 Km da universidade.  Fomos em 7 ônibus escolares (amarelos), isso quer dizer por volta de 350 pessoas. Era muita gente!


Chegando lá, eles transformaram os ônibus em navettes (transfer) para nos levar a diferentes pontos. O parque é muito grande e existem várias trilhas, cada uma saindo de uma kilometragem diferente. Não estavamos muito preparados e nem com vontade de muita aventura, então escolhemos uma trilha de 1 horas e fomos passear na floresta. Ficamos depois tranquilos, apreciando a paisagem. Cheguei até a dormir na grama, no solzinho.


Tentamos alugar uns botes/caiaque para fazer uns passeios, mas devido ao horário do retorno dos ônibus, não tinhamos tempo suficiente. Mesmo assim ficamos satisfeitos de ter conhecido tudo que o parque oferece, e saber as atividades do inverno.


Foi um dia bem tranquilo, e diferente. Uma delícia!